sábado, 19 de maio de 2012

NaCl

Seria egoísta pensar somente no retorno para se empenhar, e é. 

Já estamos grandinhos suficiente para compreender que é necessário dedicação para conquistar seus objetivos, e desde pimpolhos nos é dito o mesmo. O destino parece não existir muito na minha linha de pensamento. É tão simples usar o destino para justificar os acontecimentos que eu o compararia aos gregos e romanos e suas pencas de Deuses. É deus pra frio, é deus pra calor, chuva, maça e chocolate. Uma bagunça só. 

Desencanação
Particularmente, me considero uma pessoa dedicada. Acontece que às vezes eu questiono o tamanho dessa dedicação e toda sua finalidade, e daí começo a valorar as coisas. Acho saudável todo esse processo, e recomendo. Avaliar seu empenho nos seus propósitos talvez seja tão importante quanto avaliar seus propósitos. Como resultado percebemos que em alguns pontos precisamos melhorar, ou até desencanar.

Eu gosto de desencanar. Começando pelo termo que conota uma rebeldia infantil na minha cabeça até sua prática que é mais infantil ainda. É divertido desencanar, ligar o 'foda-se' por algum tempo. O desencanar maduro é aquele pensado nas consequências e se faz necessário depois de sua avaliação visto que a taxa de retorno pra todo o esforço é baixa.

Fiquei surpreso que o termo 'esforço' só apareceu nessa altura do campeonato, isso tem tudo a ver com ele. Existem coisa que não vale o esforço. Não só coisas, coisa e pessoas. Minha mãe sempre me dizia que eu não valia o sal do batizado! Quanta violência né? Acredito que a nossa dedicação deve ser norteada para onde as coisas são vivas, calorosas e fraternas. A indiferença NÃO merece o esforço.

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