sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Contextualização

A  mulherada não é a mesma!

Novamente, essa frase foi pra chamar sua atenção. Retomando o assunto das dificuldades e empasses dos atuais relacionamentos, comentamos no post passado a influência da internet, que dentre outras coisas, na medida que aproxima estranhos e disponibiliza contatos potenciais a um clique, muitas vezes é motivo de intrigas e facilita a traição. Para relembrar, vide Uma Eterna Gratidão.

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Já deixando bem claro que não é só a mulherada, mas as pessoas não são as mesmas. Nossas cabeças não são as mesmas. Podemos notar grandes contraste nos hábitos quando comparamos com a geração anterior,  nossos pais, por exemplo. Crescemos ouvindo suas histórias e conselhos que, em tão pouco tempo, perderam um pouco do sentido. O choque não é tão grande quando temos na comparação duas gerações anterior com a anterior, nossos avós e de nossos pais, por exemplo. 

Acontece que os países encurtaram suas distâncias, e o mundo está globalizado. Uma revolução tecnológica se estabeleceu demasiadamente rápida, provocando alterações no modo com que comunicamos, interagimos, compartilhamos e coletamos informações. A democratização e a expansão do ensino superior está levando os jovens para universidade gradativamente. O mercado de trabalho se tornou mais exigente dada uma competição que extrapola o âmbito local e regional. Simplesmente, nós estamos seguindo o fluxo disso tudo. E por tantas outras razões, estamos num processo de transição. 

Qual foi a última vez em que você presenciou uma avó discutindo relacionamento dos netos com a família? A mudança de comportamento não parece tão palpável quanto parece para nós, o que é compreensível visto que estamos diretamente envolvidos com a grande maioria das mudanças. Estamos realizando intercâmbio e viagens internacionais com maiores frequências e facilidade, o que proporciona a vivência de outra cultura; estamos diariamente conectados, e acompanhando tudo em tempo real e estamos buscando nosso lugar no mercado de trabalho, exigindo cada vez mais qualificações e competências.

Acima de tudo, estamos um pouco mais individualistas. Uma boa maioria busca de antemão terminar os estudos antes de se envolver em um relacionamento que possa resultar em casamento ou constituir família. Com a mesma idade, nossos pais já estavam casados, tinham filhos, e/ou fugido de casa, nos casos mais dramáticos. 

Essa é uma contextualização geral das dificuldades e impasses nos relacionamentos atuais. Acredito que este texto deveria ter sido escrito antes de 'Uma Eterna Gratidão' visto que discute em âmbito global a causa, enquanto que o segundo desenvolve pontual um tópico que sofreu modificação nos últimos tempos, o caso da comunicação com o advento da internet. Dessa forma, de agora em diante ficará mais fácil desenvolver qualquer outro tópico e suas influências uma vez que nosso momento foi contextualizado.

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