quinta-feira, 7 de junho de 2012

Uma eterna gratidão

Não vejo a hora de casar!

Essa frase foi só para despertar a sua atenção. A questão é que eu precisava escolher uma coluna para escrever, e com esse tempo de neblina e frio, nada melhor do que a 'relacionamentos'. Seria perfeito para o tempo falar sobre romances bem sucedidos visto que já abordamos dois estados bastante complicados nos textos anteriores dessa coluna, o Estado Canino e o Estado de Latência, mas o destino é cruel, e a minha e a sua vida, a sua também, pois se você lê esse blog, provavelmente não deve estar em bons lençóis.

Que mané lençol, deveria estar falando é em cobertas nesse texto tamanho o frio, mas isso é conversa fiada. A questão é que as mulheres reclamam que não encontram homens para compromisso e esses, reclamam que ... mentira, esses não reclamam. Homens reclamam de outras coisas. Mas no geral, o relacionamento sério está mais escasso. Quando existem, me questiono se aquilo pode ser levado a sério. Não sei sé o ciclo social que eu tenho em que quase todos (as) estão encalhados pulando de galho em galho, ou se é um algo maior.

Como bom filósofo contemporâneo que sou, acredito que há algo por trás disso tudo, e será uma série de post sobre o assunto na coluna de relacionamentos, inaugurando hoje com a questão da internet e redes sociais. Estando cansados de saber que isso mudou o mundo e o escambau, mas quantas vezes paramos para agradecê-la? 

Eterna gratidão é o que deveríamos ter pela internet. Ela nos apresentou lugares, conteúdos e especialmente, pessoas. Ou melhor, principalmente pessoas. Temos hoje parte da nossa vida na rede, e sentimos todos os efeitos da conectabilidade. [Vide coluna vida 2.0 para textos sobre essa questão]. Acontece que com ela, ficou mais fácil conhecer pessoas, e consequentemente trair. 

Nunca foi tão fácil trair. Temos um cardápio de rostos, corpos e mentes para todos os gostos, naquelas horas em que estamos checando os feed de notícias de seu facebook, por exemplo. A chance de se interessar por alguém que algum contato seu possui é muito grande, e daí é um pulo. Isso já vira novela, rola o 'será que adiciono?', 'vou pedir pra fulano me apresentar', entre muitas outros pensamentos que nossa mente nos traz.

Será que se não possuíssemos as nossas páginas em uma redes sociais esses últimos anos, teríamos nos relacionados com tantas pessoas? Seríamos capaz de nos contentar com o que conseguímos fazer pessoalmente nos tantos eventos sociais que frequentamos? As redes sociais quebram o gelo e pulam etapas, hoje é difícil imaginar o jogo da conquista sem passar em algum momento por elas. Acontece que nesse caminho de tanta gratidão, a perdição se faz muito presente. 

Um comentário:

  1. e uma coisa engraçada: alguns casais tem ciúmes do botão curtir do facebook! eles ficam com ciúmes quando o namorado(a) tem algum comentário 'curtido' por uma baranga/malandro... hauahuahaua pode?

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