quinta-feira, 14 de junho de 2012

Um Telespectador Múltiplo

Você está demitido!

Na verdade, a frase acima cairia muito bem para essa coluna, que por pouco não caiu no limbo. Há muito tempo não encontrava o que postar nessa coluna, deixando ela um tanto quanto esquecida. Porém, essa semana percebi que já poderia ter escrito sobre o meu reality show favorito: 'O Aprendiz'. A frase, agora, está ainda mais pertinente. 

Eu me recordo de ter assistido todas as edições de 'O Aprendiz', desde seus tempos em que era comandado pelo Roberto Justus, passando pela reformulação de 'O Aprendiz - Sócio', depois pelo 'O Aprendiz - Universitário' e finalmente, nos moldes tradicionais com um novo comandante, João Doria Jr, que terminou no ano passado sua oitava edição.

O Aprendiz é sucesso em vários países, contudo nunca tive a curiosidade de pesquisar e verificar se a dinâmica é a mesma em outras terras, mesmo sendo muito fã do show. Acontece que de 2011 pra cá, encontrei no youtube todas as Edições do 'The Apprentice UK', a versão que acontece anualmente no Reino Unido, comandada pelo Empresário Lord Sugar. Que de docinho não tem nada.

Foram 8 edições através do YouTube em menos de um ano, nesse momento o post se justifica por si só na coluna de Nerdices, algumas infelizmente ficaram incompletas pois nem todos os episódios estavam disponíveis por lá. Inclusive, a oitava edição terminei de assistir a menos de uma semana, e nesse embalo decidir ver qual era a dinâmica do programa nos Estados Unidos.


Não deu outra, cá estou eu assistindo a versão americana do Show, comandada pelo Donald Trump. Acontece que não escolhi o modelo tradicional do programa nos EUA, optei por uma versão mais recente: 'The Celebrity Apprentice', que representa a temporada 12, isso mesmo, um Aprendiz com celebridades. Toda essa dinâmica diferente do show americano me motivou a escrever e relatar minha experiência como telespectador múltiplo do reality show.

A diferença que eu noto no Reino Unido comparado com a do Brasil é qualidade e a produção técnica do show. A abertura e a qualidade de imagens e áudio são muito boas. Temos trilhas sonoras de músicas clássicas em diversos momentos do programa que, como num filme, reforçam o clima do ambiente em tela. As provas são similares às da versão brasileira, contudo, senti a diferença de que as coisas já veem mais prontas lá, e o trabalho é um pouco menor. Enquanto aqui os grupos se preocupam com o aluguel de um stand para determinada prova, lá eles são padronizados e já estão disponíveis. Exemplo bobo de uma enorme lista.

Na versão americana das celebridades a coisa ainda é mais bizarra! Todos brigam por suas instituições de caridade, o que é uma causa nobre, contudo as regras foram adaptadas para essa versão fazendo com que ele ficasse mais simples. Basicamente, temos tarefas de arrecadação de verba através de algum método não usual pelos participantes, onde o grupo vencedor leva toda sua verba, mais a do outro time para a instituição de caridade do Líder da Equipe naquela determinada tarefa. Vocês devem imaginar que 18 celebridades juntas, com personalidades fortes, deve dar muito atrito, pois dão. 

Analisando todos esses shows, em vários países, e em diversos formatos, observamos que a essência é a mesma, o trabalho em equipe e liderança para o sucesso em qualquer atividade. Caso você acha que história de liderança e gestão de pessoas é papo furado, recomendo esse programa para contribuir com seu desenvolvimento pessoal, além de mostrar que realitys shows podem sim acrescentar valores e nos ensinar  valiosas lições através de seus programas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário