quinta-feira, 29 de março de 2012

Tirando onda

O primeiro post da coluna Vida 2.0 eu comentava sobre o enfraquecimento do messenger e que o meu estava morrendo. [Meu Messenger está morrendo]. Em meio a isso, comentei que havia oficializado a morte do meu orkut, e isso seria assunto para um novo post. Cá estamos nós.

Como toda perda, em algum momento essa será relembrada. Isso se aplica a relacionamentos, a entes queridos, a objetos e, nesse caso, redes sociais. O Orkut essa semana me fez falta. Por mais completo que a alternativa nos apresenta, ele possuía seus diferenciais. Acredito que seja esse o motivo pelo qual as pessoas ainda não desistiu dele.

Havia uma época em que redes sociais no Brasil era novidade, e nesse meio, o orkut despontou. Talvez o motivo seja o próprio português. O site de relacionamento já disponibilizava o acesso da página em português, o que proporcionou o uso em massa dos brasileiros que estavam tendo os primeiros contatos com internet e relacionamento virtual com um todo. Talvez. A concorrência ainda estava no exterior, com páginas em inglês.

Hoje o Orkut é vinculado como um serviço do Google, dentre vários, como é o caso do Blogger. O google está desenvolvendo outra rede social, o google +, que até onde estou informado não tem muita adesão de brasileiros.  O Google injetou esforços no Orkut, criou selos que premiava os usuários, chats com famosos, alterou o formato do 'feed de notícias', proporcionou fundos coloridos e com texturas para cada usuário personalizar sua página, mas mesmo assim teve problemas com a migração para o facebook. Que também é assunto para outro post. Agora voltemos para minha saudade.

Como para muitos, o orkut foi meu primeiro local para uma vida virtual. Peguei a onda do maior número de scraps, a onda de apagar scraps, a onda da porcentagem de sexy e fã que cada perfil merecia, a da criação de comunidade para amigos, a de monitor de comunidade, dentre muitas outras. O orkut criava e descria ondas, várias. Vemos ondas no facebook atualmente, mas o novo era o que nos atraía. Acima de tudo, os Grupos não são Comunidades, esse é o principal diferencial. É o que me fez lembrá-lo e que faz muitos  ainda mantê-lo. 


Quais outros diferenciais o orkut apresenta que ainda o faz de sua rede social?

domingo, 25 de março de 2012

Soprando Fitas

É o seguinte, tem hora que o jogo pede pra gente abrir mão de algumas coisas! Quando chegamos nesse ponto  é o momento de decisão, que caí sobre o objetivo de nossa jornada. Seria zerar de forma mais rápida superando todos os desafios de formas habilidosas que chegam a assustar? Seria desvendar cada canto ou experiência em busca de todas as moeda, atalhos, bônus e itens? Ou então ponderar as fases chatas com a forma rápida e as legais, jogando, jogando e jogando?

Como eu disse, meu amigo, meu leitor(a), vai de objetivo. Não sei se zerar de forma mais rápida seja uma opção muito interessante para nosso o jogo. É como se tanto trabalho não fosse reconhecido, tanto empenho de terceiros em vazio. O melhor do jogo não é terminá-lo mas curtí-lo no ritmo correto. Terá sim seus desafios que gostaríamos de pular, de chegar logo do outro lado, de levantar a bandeira e ver os jogos explodindo, mas não é bem assim né. 

Por que então não desvendarmos cada canto desse fase também? Tem gente que adora ela, afinal alguém a criou, né não? Imagina que no meio de tanta coisa que você detesta, tenha bônus, itens, atalhos que ajudaram em sua jornada como um todo, ela não ficou um pouquinho mais atraente agora? Basta só você cair pra dentro pra aproveitar.

Mas eu repito, vai de objetivo. Ás vezes, seria melhor se eu nem tivesse começado a jogar. Seria o caso de abrir mão de um jogo todo? O que faz a gente abrir mão é mesmo o chefão? ou o caminho que até ele? 
Se você pensa que abrir mão do objetivo é extremamente mais fácil do que conquistá-lo é onde você se engana. Desistir é decidir por não continuar, é assumir novas condutas, mesmo que seja a de não jogar mais. É nova posição, nem sempre funciona como um on/off ou 0/1. Existe meio acordado e também o 0.5, o 0.25, 0 .125. Também é um novo jogo. 

Quando o jogo chegar no ponto da decisão, reavalie sua missão! Abrir mão é retirar o jogo, abrir a caixa de fitas, olhar, olhar, pegar uma, soprar e voltar a jogar. Às vezes, esse processo leva muito tempo. Ficamos desorientados a procura de um novo jogo, até parece que estamos vivendo.

sexta-feira, 23 de março de 2012

O Escudo de Sêneca

Sexta-feira, 17:05, estou escrevendo um post que irá mudar o rumo do seu final de semana. Sente o sensacionalismo! Acabei de verificar o histórico de postagens visto que sempre tive a ideia de já ter postado algo sobre o assunto, mas estava errado.

O tópico de hoje vem de uma série televisiva britânica chamada: Philosophy: A guide to Happiness. Evidente que a partir do nome podemos concluir que é uma série que nos guia para a felicidade. Ou pelo menos tenta. O interessante que a forma com ela conduz a discussão é bem legal. A cada episódio, ela apresenta um filósofo que traduz um ideal para que minimizássemos o sofrimento de causas diversas do cotidiano.

Sexta-feira é a porta de entrada do final de semana, sendo assim nada mais legal de que recheá-la com expectativas. Preciso falar o que expectativas geram? Acho que você, eu e outro já sabe. Nunca é bom viver muito de expectativas né. Logo, Sêneca já apresentava um técnica para lidarmos com essas nossas expectativas.

Que o mundo acabe em água!
No decorrer do episódio, vamos sendo apresentado a todo o embasamento de seu pensamento que na prática nos indica a viver um pessimismo consciente antes de iniciarmos o dia, ou no caso, o final de semana. Sêneca defende que se fomos mais realistas conosco mesmo, evitando idealizações e expectativas em excesso, sairemos melhor com as adversidades. Eu concordo.

Estou agora já refletindo comigo mesmo que esse final de semana não será um dos melhores, que a festa de hoje e amanhã não estará lotada, que a cerveja estará quente, poucos amigos meus irão. Meu laboratório de sábado a tarde vai ser massante, o filme que irei assistir vai ser chato e a pipoca estará murcha. Ou algo do tipo. Pronto, agora é só esperar pra ver se funciona.

Seguindo a linha de Sêneca, só de me conscientizar sobre as possíveis frustrações antes da hora já serve de escudo para quando encará-las, caso elas realmente estejam lá. Se não estiver, será ainda melhor visto que já estou preparado pra me divertir e descansar com muito menos.

Tente fazer você também, comente o post de como será seu final de semana, tipo um exercício e garanta seu escudo.

Atualizado: Segue o Link do vídeo pelo youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=hJ0g7IKWG7E 

domingo, 18 de março de 2012

Uma fonte de Pérolas

A coluna 'Pé da Letra' depende de fatores externos. Não chega às condições climáticas mas, digamos que depende sim de ambiente, o físico. É suscetível a círculos sociais que você frequenta, afinal de contas, fico na dependência de ouvir algo para lembrar e fazê-lo de pauta.

Nessa onda, observo muito como as pessoas se comportam a comentar coisas que não as agradam, ou não concordam. Basicamente, nesse tipo de situação muitas frase clichê podem surgir, e uma que eu sempre faço questão de prestar mais atenção na conversa quando alguém fala é: 'Não tenho nada contra mas, ...'.

Reparem mais na sequência do discurso após essa frase, é tão engraçado! Pelo menos eu acho engraçado. As pessoas dão conta de 'tentando serem mais educadas ou calmas', piorar a coisa toda. É uma capacidade incrível.

Mas às vezes também eu me questiono a capacidade das pessoas de conversarem de forma sensata. Ou melhor dizendo 'de conversar.' Alguém que chega ao ponto de usar 'Não tenho nada contra mas,...' em uma conversa merece destaque. Aquele 'mas' na frase é pra indicar a certeza de que vai vir pérola (em 3, 2, 1 ...) no bate papo. É certeza. 

Uma dica pra quando você estiver nessas conversas é rebater. Rebater de forma pesada: use um 'É bem a sua cara mesmo'. É porrete. Vocês já conhecem o efeito dessa expressão para o ouvinte, sob meu ponto de vista. O efeito dessa frase pros demais da roda é outro, é algo assim, você venceu o debate e o outro é o perdedor. Não é? Se já temos vencedor, é a oportunidade de você poupar os demais, e a si mesmo, e alterar o assunto pra algo comum. Não tenho nada contra quem gosta de ficar ouvindo merda desconexas ou pontos de vistas muito turvos, mas é coisa pra perdedor!

quinta-feira, 15 de março de 2012

Eles são demais!

Esse post data 13 anos atrás, direto de 1999! Vem de um resgate do fundo da minhas referências de infância e para a seção Nerdices. Só os fortes lembrarão: Digimon!

Lembro do boatos que rolava naquela época em que a TV era nosso principal meio de entretenimento. Todos estavam na onda do Pokémon, que era exibido pela Rede Record, e do nada, a globo estava anunciando um novo desenho animado em sua rede matinal, o Digimon. Devido ao nome parecido, devido se tratar também de criaturas mostrengas que evoluem digivolvem, o público ficou com um pé atrás com a novidade. 

Era um confronto, porém não direto. Os desenhos não entram no ar ao mesmo tempo, logo é mais que evidente que eu, você e todos os leitores dessa coluna, vimos os dois. Não só vimos como decoramos todos os nomes dos 150 Pokémons + os trocentos Digimons! :)

Para lembrar essas aventuras da infância, encontrei um vídeo em boa qualidade da abertura da primeira temporada de Digimon, que merece ser assistido e comentado.


0:03 - 0:14, é uma entrada muito bem sacada, visto que digimon passa no mundo digital;
0:21, é a Angélica quem canta!
0:33, É a única digivolução que não tem nada a ver, coitado do Izzy.

Agora se você já leu o texto, e viu o vídeo, merece ter acesso a o link nerd secreto:
Vejam essa versão muito Central Globo de Produções com a Angélica na abertura, e a introdução ao fundo. Vale muito conferir:

Abertura Digimon + Angélica

quarta-feira, 14 de março de 2012

A Seleção Virtual

Você está se conectando: loga no facebook, checa suas notificações e verifica quem está on no messenger do facebook, ninguém lhe interessa. Todo esse cenário parece bastante comum, mas o que passa batido é que muitos de seus contatos estão mesmo online mas você nem os verificou. Ficam escondidos sob o 'more online friends'. Vai me dizer que você checa todos mesmo?

Isso mesmo, nosso amigo perfeitinho, verifica todas nossas interações e registros para selecionar os contatos em destaque e posicioná-los em uma repartição separada, que você pode aumentar ou diminuir. No meu caso, é quase meio a meio. Metade é para os contatos onlines, e a outra para as atualizações dos meu amigos, aquela repartição em que fica anunciando o que seus contatos tem feito ultimamente no facebook. Nesse meio a meio, aparecem em minha tela 12 contatos em seus status.

O que destaca é realmente destaque?
Até o momento é uma maravilha moderna né. Vejamos então por outro lado... Antigamente no meu morto MSN, eu organizava meus contatos por categorias, porém deixava todos à mostra. Eu via sempre quem estava online, sob uma ótica segmentada, porém todos estavam lá. Algumas vezes, algumas dessas categorias não eram interessantes para o momento e eu as minimizava, facilitando realmente o publico de interesse. Eu estava no comando da seleção de contatos.

Acontece que agora o facebook faz isso pra mim, e perdeu a graça! Será que eu só converso e interajo demais com elas por que ele as destacam? Será que ele pensa que eu quero falar todo dia com as pessoas que eu mais converso e interajo?  Pois é, não. Não é todo dia que eu quero falar com você, não é todo dia eu quero ver você online, não é todo dia que eu quero que você me veja de destaque. Destaques me confundem.

Tem dias que eu quero queria que o destaque fosse as pessoas que eu não vejo a muito tempo, e que eu passo  bons tempos conversando por compartilhar interesse comum ou por simplesmente gostar delas, mas meus olhos não cruzam com a bolinha verde de seus status. Tem dias que o destaque são as paixões platônicas, que alimentam nossa sede através de mensagens online que não significam nada e muito ao mesmo tempo, ou  ainda as paixões distantes, que mesmo a muitos e muitos Km daqui e dali, ainda mexe com a gente. Será que eu sou destaque pra quem eu gostaria que eu fosse? 

domingo, 11 de março de 2012

Guerra Fria

Até que ponto nossos instintos não seriam classificados como pecados capitais?

Segundo meu amigo Wiki, ele nos apresenta uma definição bastante simples de qual era o intuito de classificar algumas condutas humanas como pecado capital. O objetivo era de controlar, educar e proteger seus seguidores, de forma a compreender e controlar os instintos básicos do ser humano. Vocês já devem saber que são sete, e quais são, mas só pra reforçar: A gula, A avareza, A luxúria, Ira, Inveja, Preguiça e Soberba.

Na filosofia de bar, trarei um desses instinto para a mesa: A soberba, também conhecida como orgulho.

A soberba é tão especial que devia ser 6 pecados + ela.

Ser 'metido', 'esnobe', vaidoso em excesso pode ser alguma das caras da soberba, mas e quando o orgulho se esconde? Aquela atitude que deixamos de fazer pois não queremos fazer visto que quem deve fazê-la é o próximo! O outro que lhe deve desculpas, outro que ficou de me convidar, de me avisar, de me ligar, de me isso e de me aquilo. Quantas vezes vivi vivemos de expectativa...

Estaríamos praticando a soberba ao não nos desculparmos, não nos convidarmos? De ao invés de ligar, avisar, isso e aquilo, ficarmos esperando? Acho que sim, mas e aí, o que fala mais alto em na sua cabeça? Penso que quem pratica a arte de forma correta não sofre, logo sou um péssimo orgulhoso.

O Orgulho do péssimo praticante é sina! Ele se perde no tempo em que, se fosse natural, seria sua fonte. Será que vale a pena sofrer com uma condição para mostrar pra si mesmo que você está exercendo seu orgulho? Até que ponto, o terceiro está percebendo sua atitude? Queremos ser orgulhoso para nós e para outrem, só que de forma diferente. E se o outro também estiver exercendo o mesmo que você? Vence o que desistir por último?

O que os dois ganham? Não seria mais proveitoso e benéfico se esse instinto não fosse tão forçado? Talvez seja esse o motivo da classificação como um pecado capital, talvez seja essa o motivo de que catolicismo estava nos querendo proteger. Talvez.

A verdade é que não gostamos de correr atrás. Ainda mais quando nos julgamos certos, mas realmente estamos? Caso esteja vivendo tranquilamente nessa condição, você não é nada desastroso como eu. Para quem sofre na espera da reação do terceiro, vale mesmo a pena? Vamos tentar acabar com isso. Eu sei que pode parecer que você se rendeu, mas o tempo passa e poderíamos viver tantas outras coisas. Chega de Guerra fria, não é nada legal.

sábado, 10 de março de 2012

Vou lhe jogar no meu baú

Qual o é a repercussão sobre 'o que você pensa' nas redes sociais? Já parou pra pensar nisso? 

Atualmente, aponto o facebook como minha principal rede social, sempre que estou conectado a internet, fico logado no site, online, bolinha verde mesmo, e daí continuo a navegar ou realizar algo que havia planejado. Acontece que poucas vezes posto algo que seja além de fotos, ou atualizações do meu perfil no próprio site. São raras as vezes que compartilho algo.

Tenho 598 amigos no facebook, sem contar os assinantes, poucos, porém também recebem o que eu posto. Logo, é uma quantidade razoável de pessoas atingidas pelo o material que irei compartilhar. Número que se estende muito além da quantidade de leitores desse blog. Eu tenho meio que algo que chamo de  motivo para o porquê de não fazer. Tudo está a um simples click, e as pessoas muitas vezes não pensam duas vezes na plataforma virtual. O 'curtir', 'comentar' e 'compartilhar' são muito atrativos.

Tenho medo da contradição e do ridículo. Se forem explícitos claro. O que não ocorre no twitter. Quantos de vocês não tem perfil no twitter por exemplo, muitos, ou a maioria. Pra mim, o twitter é uma terapia, é minha 'penseira'. Sabe quando você pensa algo sozinho, entende um sentido diferente pra uma música que você nunca havia entendido, assiste O vídeo da semana e por aí vai? É lá que eu deposito.

'Vivo e mágico, como as coisas boas que tem lá'
Daí, gosto de tempos em tempos de rever o que eu pensei, de relembrar meus pensamentos, coisas esquecidas, coisas do meu baú. Ás vezes eu me pergunto: e se esse tweet tivesse no meu facebook, seria a mesma coisa? Provavelmente teria alguns 'likes', e alguns 'coments'. Lá, você é principalmente absorvedor de idéias. Tudo que aparece no seu 'feed de notícias' você lê, curti ou compartilha. Coisas que nem eram pra serem lidas, curtidas ou compartilhadas. Tudo vira notícia, tudo polemiza. Lá também tem os polemizadores de plantão, que vocês devem conhecer bem entre seus amigos.

Também de tempos em tempos gosto de testar, fazer algumas experiências, lançar alguma frase simples de propósito, combinada com outros amigos e assistir a repercussão nas redes sociais ou outras coisas do tipo. Ontem, como exemplo, postei 'nunca vi estrela cadente' que faz referência a um hit da internet, meio desconhecido, porém com 763831 visualizações no youtube. Postei por postar, e aí? virou notícia, recebi 9 comentários, entre eles me ensinavam a procurar estrela cadente, pessoas incrédulas por que eu nunca tinha visto uma e pessoas descrevendo suas experiências com estrela cadentes e meteoritos. O que foi super legal, dessa vez.

No twitter, posto e passa batido. As pessoas só observam. Acho que meus seguidores nunca estão lendo o que eu o posto, daí estou em casa. Ao contrário do facebook, lugar em que se eu postar 'Fulano é o novo líder' serei apedrejado! :)

Por isso que eu gosto do twitter, por que ele guarda pra mim minhas idéias, e somente quando é muito pertinente, alguém RT ou Reply. Lá eu também conheço as pessoas pelo o que elas pensam, por que como eu, não acham que terá repercussão, e daí, postam mesmo. Vamos compartilhar o que é nosso, vamos pensar mais.

Ps: Nunca postei no facebook sobre meu blog, ou 'criei um blog', 'leiam meu blog'. Agora, verifique meus tweets, veja como são diferentes.

sexta-feira, 9 de março de 2012

It's me, Mario!


Surpreendentemente, o post Jib Jig! está entre os 5 mais populares! Isso me fez questionar o gosto dos leitores que acompanham o blog, será que todos adoravam Donkey Kong assim como eu? Ou se sentiram atraídos pelo marcador 'Nerdices'. 


Seguindo a essa linha de sucesso,  trago nessa sexta-feira a análise da trilha sonora de um jogo que todos conhecem: Super Mario World, do antigo SNES. O vídeo a seguir, vale muito os seus 9:38 minutos. Como consta na descrição do próprio, ele foi elaborado para um trabalho da disciplina de Música e Trilha Sonora, do curso de Cinema da UFPE.

Nesse vídeo você verá a jornada do Mario pelos diversos níveis sob um olhar focado na trilha sonora e como ela é modificada devido ao cenário ou caracterização da personagem. É um excelente o trabalho! Confiram vocês mesmos:


PS.: A trilha sonora e as imagens do jogo pertencem à Nintendo.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Algum reflexo

É hora de Filosofia de bar! Mas será que pra filosofar tem hora? Desfoque a parte, é dessa coluna o post de hoje.

Uma vez estava acompanhando uma palestra no 'Cpfl Cultura', que foi instituído pela 'Cpfl Energia' como forma de inserção social por meio de iniciativas culturais e possui parceria com o 'Café Filosófico' e 'Invenção do Contemporâneo' produzindo assim, material de excelência disponibilizado na internet ou na TV, que me chamou atenção devido a uma frase em especial.

Em síntese, a palestra era do ciclo mensal de vídeos sobre o Ódio, tema do mês, essa em especial falava do Xenofobismo que está muito presente na Europa atualmente, como forma de medo e tentativa de proteção. Mas o que me chamou atenção é que em dado momento, o palestrante usou a seguinte sentença: 

"Eu só me interesso pelo outro na medida que ele reproduz aquilo que eu sou." 
Dante Gallian.

De fato, essa frase pode apresentar um estranhamento inicial para alguns, porém de cara me identifiquei e identifiquei o sentido que ela transmite: do ser mutável. Nenhuma pessoa é estática! Pelo contrário, somos adaptáveis e dinâmicos, influenciados pelo meio. Vocês se sentem 100% a vontade em uma nova roda de amigos? Não! Buscamos aprovações, e como forma de conseguir, tentamos demonstrar, ou ser o que está agradando.

Não é que eu vejo um pouco de você em mim.
Eu particularmente, vivencio a frase do Dante no cotidiano. Tento identificar o mais rápido possível os interesses do outro, e na medida do possível interseccionar com os meus. Eu sou um pra cada um, e não teria como não ser. Cada um me conhece até o ponto que se faz necessário. Ao aprofundar no comum, mais detalhes são trazidos e mais afinidade se cria.

Não me venha falar que isso é ser falso, pois não é. Ser falso é ser estático. Sempre o mesmo, sem adaptação. Eu sou verdadeiro. Minha relação com um é diferente da relação com outro visto que os interesses, ou dzinteresses, são diferentes. É natural. Tento encontrar em cada um algo que me interesse, que seja comum, para correlacionar e fazer disso o primeiro passo. Seguindo essa mesma linha, detesto radicalismo. Radicalismo é estático, sem oportunidade de flexibilização. Somente o radical se identifica com o radical.

O mesmo vale pra esse blog, tem várias colunas, e você só se interessará pelas quais ela te reproduz. Esse é o motivo pelo qual a coluna de Vida2.0 é tão popular. Você se vê fazendo aquilo ao ler, e nisso cria afinidade com o blog. 

Tem que ter jogo de cintura, mostrando pra cada um o que é você ou do que você gosta porém, na medida certa. É o que eu tento fazer aqui, ao escrever, ao selecionar os temas e textos, vou depositando tudo devagar, e mostrando na medida em que possa interessá-lo também, pois assim nasce um vínculo e daí logo mais estaremos em assuntos nem tão comuns, que serão conversados ou apresentados de forma mais natural, e com melhor aceitação. Coisas de que você nem gostava tanto.

segunda-feira, 5 de março de 2012

É foto, nome e bolinha verde

Vida 2.0 mais uma vez! Talvez seja essa a coluna que eu mais gosto de comentar. A pauta de hoje dará sequência aos post sobre o relacionamento virtual é focará o chat que está fazendo o Messenger morrer. (Leia Meu messenger está morrendo!) Segundo a enquete do blog, é a culpa é realmente do outro, do Facebook Messenger.


O Facebook Messenger foi implementado na rede social a algum tempo, transformando o que era mensagens offlines, em mensagens instantâneas, bastante similar ao modelo do msn, destacando que ele se encontra na própria página aberta do facebook, na lateral direita. Até ai sem segredo, mas quais são as diferenças no comportamento das pessoas ao usarem esse tipo de messenger ao invés do msn tradicional?

Sugiro que para acompanhar o que irei relatar, leia o post anterior dessa coluna: Descomprometimento Digital

Será que a insensibilidade ronda o chat do facebook tão quanto roda o msn? A resposta que me parece é Não!

A ordem no chat é o inverso, é o comprometimento, é bolinha verde ou nada. É necessário ficar online para exibir a lista de amigos que estão 'disponíveis para chat'. Daí já viu né, a curiosidade matou o homem! Eu tenho a maior dificuldade de ficar offline no chat do face, e confesso. Parece que algo está faltando, um vazio naquela página, realçada pelas caras dos meus amigos em escala de cinza no meu canto direito. Vocês conseguem? Certeza que os que conseguem estão no estado de ausência acompanhando tudo no msn, na penumbra, praticando a indelicadeza do status.

- Pausa -
Mudando de assunto, sabe o que mais irrita a pessoa que fica na ausência no msn? Essa frase:
- Fique on pra eu te enviar aquele arquivo.
É mentira? você aí que ta lendo é mentira? Vote na enquete na frase que mais te irrita quando está offline no msn, vamos contribuir com o blog. Voltemos para a pauta pois isso é assunto pra outro post.

Como meu msn praticamente morreu, não ando nem o abrindo mais, se eu optar por ficar offline no face é praticamente optar por permanecer desconectado. Contextualize isso para os momentos destinados à uso de internet, não se enquadra aqueles 5 minutos em que entramos para checar nossos e-mails e notificações.

O messenger do facebook força as pessoas mostrarem a cara, caso contrário, não tem nenhum direito especial. Não vai brincar? Também não vai ver! é duro na queda, mas é necessário. Chega de te abordagens do além.


domingo, 4 de março de 2012

Jib Jig!

Para estrear a coluna de Nerdices, nada mais válido do que: Donkey Kong Country 2: Diddy's Kong Quest!

A aventura irá começar
Antes que você pense de forma errônea, esse post não é sobre o jogo, mas sim sobre sua trilha sonora. DK 2 é um dos meus jogos preferidos. Passei muito tempo jogando com meus amigos quando era  menor, debatendo onde estão os DK's e as centenas de moedas de bônus, para assim completar o verdadeiro final. Se você não conhece o jogo, é super recomendado. Voltemos à trilha sonora.

Dave Wise, o compositor da trilha sonora do jogo, fez um excelente trabalho com as melodias. Dave is really Wise! Não podia perder a piada. O CD oficial conta com 32 faixas, que durante o jogo são apresentadas pelos diversos mundos do jogo. No link a seguir é possível escutar todas as faixas, e ainda fazer o download gratuito (?) como apresenta a página.




Como eu sei que poucos irão escutar as faixas, uma a uma, ou ler esse post, escolhi uma das faixas preferidas. Jib Jig! 

Jib Jig é apresentada logo nas primeiras fases do jogo, no mundo em que estamos centrados em fases em navio. A fase em que a musica ao lado aparece é chuvosa e temos que escalar todo o mastro do navio para chegarmos ao final do desafio. 

Ainda nessa faixa, em meio aos ventos e chuva, escutamos fortes pancadas no chão, que são referências aos inimigos pernetas que encontramos protegendo o mastro. O barulho característico da caixa de DK chacoalhando está muito presente nessa música. São só 2:12 escute.

Dave Wise, soube fazer não só com Jib Jig, mas com todas as músicas do jogo, o que deveriam de fato ser sua função, ambientar o  jogo. Quem quer realmente completar o jogo, passa várias horas pelas fases buscando em todos os cantos seus segredos. Mesmo depois de muito tempo, escolhendo uma faixa aleatória, você saberá onde estava se fechar os olhos, lembrará do grau de dificuldade e do cenário. Acima de tudo, DK 2 Soundtrack é uma extensão  do jogo, sendo tão bom quanto. 

sexta-feira, 2 de março de 2012

Afe Maria

Primeiro pé da Letra de Março, aff.

Isso mesmo, o termo em questão hoje é AFF. (aff, pra que isso?)

Devido o término do período da última enquete, que com 75% mostrou que a decadência do msn é culpa 'do outro', vide post 'Meu msn está morrendo', criei uma nova enquete para entendermos um pouco melhor a vossa relação com essas três letras.


- Amanhã é sábado, até que enfim. Você vai no _______ ?
- Afffffff


Por uma pesquisa dedicada na internet, descobri vários significados para essa expressão. A maioria, pra não dizer todos, era desestimulantes, e é isso mesmo. O aff, quebra o locutor. Se o 'é bem a sua cara' cria a nuvem embaçada que atrapalha na transmissão de informação, o aff estampa o inconformismo!

Nós nos esforçamos para que o diálogo se mantenha, contudo não será o mesmo. Expressões de inconformismo faz com que o narrador tente 'consertar' sua opinião ou tente amenizá-la. O segundo, ainda monossilábico, poderá dizer depois de todo o esforço para a reconquista do ouvinte, 'beleza', 'ok', 'merda' ou 'bosta', que é praticamente, um sinônimo de aff contextualizado.

Sábios são aqueles que usam o aff sem causar aversão.

As Posições das figuras

Uma vez alguém me disse que a verdade por si só não existe. Eu concordo.

A verdade é a maior mentira de todas. Não existe verdade que satisfaça a todos, a verdade é relativa. Ela depende de referências. Ninguém é bonito e ponto, isso depende de luz, de roupa, de maquiagem, de grau, e claro, de referência. Eu gosto mesmo é da mentira, pois acima de tudo é verdade. A mentira sabe que não é verdade, ela sabe. Sabendo, ela age de forma verdadeira. (assunto pra outro post).

Dessa forma, na filosofia de bar de hoje, tem dica pra você ficar mais feliz. Dica que mudará sua vida, mentira.

O amarelo é o que mais se destaca.

O filósofo Montaigne defende que nós só sofremos tanto devido nossa capacidade de raciocinar, o que infere em algo chamado auto-estima. Imagine porcos, muitos porcos, vocês acham que eles ligam para suas devidas aparências em meio de muita lama? Claro que não. Já o homem?

Se a verdade depende de referência, além de outras coisas, vamos usar isso ao nosso favor. Pense naquilo que você tenha a maior de todas as paranoias. Pensou? Fácil, agora só encontrar alguém que esbanja nesse quesito, por que no contraste, você passará despercebido.

A solução desse problema é viver de contraste! Cansei de ser verde, e quando estou com outros, de ser mais verde ainda, por que no contraste, eu sou verdíssimo. De hoje em diante, serei apenas verde, pois andarei sempre com um mais verde, um verdíssimo, e assim passarei despercebido na comparação.

É vermelho no verde, é azul no amarelo, é viver de contraste.