segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

O Descomprometimento Digital

Na coluna vida 2.0 de hoje vamos falar sobre um assunto que é muito rotineiro na internet: O status Offline.


A insensibilidade de um status
Como um internauta pode se encontrar em um status mais contraditório do que esse? O falso online ou Online offline. O messenger tem uma opção que foi implementada a algum tempo que disponibiliza a oportunidade, pra não falar de oportunismo, de o internauta acessar sua rede de amigos sem que esses o vejam em status online, estando assim no Status Oflline. Simplesmente, o internauta offline seleciona com quem E se quer conversar, não disponibilizando assim a mesma oportunidade aos seus contatos. 

Seria esse um estado de egoísmo digital ou covardia?

Ao virar hábito, o status offline é extremamente egoísta. Somente ele e mais ninguém decide se quer ou não conversar, interagir com o outro. Os contatos passam à um lista de interesse em que se quero, converso, se não preciso ou não sinto na necessidade, fico na penumbra por trás da categoria offline. É egoísmo por limitar as oportunidades para somente as que são convenientes a você. O offline vive no limbo.

A covardia também é expressa para o tipo de usuário em que se vê na espreita do contato online, mas se esconde na ausência pois se sente fazendo algo indevido. Pelo medo ou por uma força maior, pra não falar outra coisa, me escondo, porém necessito de estar conectado. Não sou visto aos olhos dos outros, somente a quem me importa, o que também seria inevitável.

Eu diria que viver online acompanhando o alheio em estado de ausência é insensível. Os contatos são contatos, e não amigos. Sem o papo pro ar do dia a dia, sem a presença visível, um fantasma te aborda querendo respostas a sua indelicadeza. 

domingo, 26 de fevereiro de 2012

O Zé Carioca


Entusiasmo é sempre bem vindo, ainda mais se for domingo. Colunas de domingo devem ser inspiradoras, daquelas que deixam com gostinho de quero mais ou que te fazem, pelo momento, esquecer que amanhã é dia de rotina. As animações tem a capacidade de nos iludir com seus truques sutis e nos entreter como crianças, e por esses momentos, esquecemos de nossas preocupações de sempre.

O vídeo abaixo, é o primeiro encontro do Pato Donald com o Zé Carioca, personagem brasileiro que vive no mundo Disney de animação. O vídeo é cheio de referências ao Brasil, com o humor infantil que a Disney conhece bem. Vale a pena conferir o Zé arranhando no Inglês e pagando o pato.



                                                                    José Carioca - Rio de Janeiro, Brazil

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Bem a sua cara não entender

A ideia da coluna 'Pé da Letra' é discutir algumas expressões ou palavras que eu tenho alguma aversão ou estranhamento. Exatamente, todos (todos?) temos aquelas palavras ou frase que detestamos ouvir, que soam de forma estranha quando contextualizada ou até mesmo engraçadas. Sendo assim, será nessa coluna que debateremos algumas delas. Aceito sugestões para próximas postagens dessa coluna.

Pé da Letra #1: 'É bem a sua cara'

- Acho que eu vô tomar sorvete ...
- É bem a sua cara.

Como reagir em situações como essas? O que ele quis dizer com isso? Eu tenho mesmo a cara de sorvete?

- Deixa eu te contar, criei um blog.
- Tua cara isso ... 

Será que devo franzir a testa? Posso ter cara de tudo, mas pô, Blog não né.

Essa expressão não é uma das minhas favoritas. É como se alguém te falasse algo que você não entendeu, e fica estampado na cara, que é bem sua por sinal, que você não entendeu o que aquela pessoa quis dizer. Será que ela entendeu o que ela falou? Claro, ela entendeu, mas é bem a nossa cara não entender. 

Na realidade, espera-se que quando alguém fale isso pra você, esse alguém seja próximo, que te conheça e saiba dos teus gostos e desgostos, hábitos e ócios. Por que senão meu amigo, aí como dizem, a coisa ficou séria. Nesse segundo caso, o que eu vejo no diálogo é uma nuvem, embaçada, como se escondesse a lógica da conversa, como se a função da própria expressão fosse causar em você uma inquietação.

- Nossa cara, devia ter te apresentado aquela 'mina', é a tua cara.
[ Nuvem embaçada entra em cena ]
                                                            

A lógica morreu aí

Se 'ser a sua cara' é uma atitude que, a partir do conhecimento prévio de locutor sobre você, era esperada, ela pode em algumas situações, causar algum incomodo quando dita. Não é? Por isso, eu digo que esse blog que está lendo é bem a sua cara! Não deixe de voltar.

[Nuvem embaçada entra em cena pra você também em 3, 2, 1 . . .] 

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

O Disk-sei-lá-o-quê

- Um X-Salada Especial, isso, pra entregar!


         Sabe aqueles dias que você não está afim de cozinhar, agora lembre um dia que você esteve afim de cozinhar, se conseguiu, e decide comer algo rápido, barato, gorduroso, ou as três coisas ao mesmo tempo? Uma solução é ir comer fora numa padaria, lanchonete ou buteco de esquina, mas o que na verdade fazemos? 
       Claro, trazemos a montanha até Maomé!


Eu sei que a comodidade de ter a comida quentinha na sua mão é muito cativante porém, sair para comer me cativa muito mais. E digo mais, deveria cativar todos muito mais. 

Debater para chegar em um acordo, ir ao local, procurar uma mesa, não encontrar a mesa, sentar com conhecidos, não sentar, comer em pé, reclamar do local, do calor, do vento, esquecer a chave, o celular. Pedir uma Coca 2L, pedir mais uma, vai mais uma? Tentar ouvir a televisão no volume 3, pedir mais sachês, reclamar da demora, sair com a barriga dura, pagar, voltar pra casa.

Eu defendo essa opção, mas sem radicalismo. Não sou radical ao ponto de querer pregar pra sempre fazermos isso, mas eu tento na medida do meu possível, fazer as coisas acontecerem, ser um jogador da vida, e menos telespectador. Um bom jogador também sabe a hora de pedir um lanche pelo telefone. Jogue nesse time, e economize telefone!


Meu messenger está morrendo

Quantas 'emoctions'

Há um ano atrás criei meu perfil no Facebook. Foi para manter contato com pessoas de outros países pois essas nunca ouviram falar do Orkut e usavam o Facebook com sua principal rede social. Logo pensei, oba mais uma, em seguida criaria o Twitter, mas isso é assunto pra outro post.

Com uma cara azul avatar bastante simpática, fui me familiarizando com a interface e caçando meus amigos, que pra meu espanto, já estavam lá com seus perfis cheios.

Mas e a morte do meu messenger o que tem haver com isso? bem que eu poderia falar da morte do meu orkut primeiro, que essa foi oficializada semana passada com atestado de óbito e tudo. Uma pena, assunto para mais  um post.

Voltemos ao messenger, ele está fraco, apático e parado. Não sei se é ele, se sou eu, ou se é o outro. Mas se tivesse uma enquete eu poderia descobrir, se vocês também dessem suas opiniões. Enquete criada, depois opinem. Eu voto que é culpa do outro, afinal, é muito mais legal quando se tem tudo num lugar só né não?

Minimizar e maximizar cansa. O Facebook trouxe isso, todo mundo num lugar só. Eu sei, eu sei, o nosso amigo Orkut também já havia tentando algo parecido, mas e aí? funcionou? né? Tenho que admitir que eu gostei curti esse novo tipo de chat, que muitas vezes me faz esquecer que tenho amigos no msn, mas logo lembro deles no Facebook.

E aí, como está seu messenger? Firme e forte? :)

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

O turbilhão que não pode ficar só na cabeça

A cachola 2.0
Muitos já diziam que todo Homem deveria escrever um livro, ter filhos e plantar uma árvore. 

De autoria desconhecida, esse provérbio é muito comentado e eu irei de concordá-lo com ele parcialmente. Parcialmente pois, cá entre nós, que livro não é muito a minha cara, na visão de escritor claro. Dessa forma, decidi trocar o livro pelo blog. Isso mesmo, um blog.

O livro que cabe ao provérbio, sob minha turva interpretação, servirá para guardar parte de meus pensamentos, e acima de tudo, pelo prazer de produzir. Afinal, por minha cabeça passam-se turbilhões de idéias, e algumas delas talvez possa se interessar. Sendo assim, deixo uma fresta aberta para o meu universo digital, minha cachola 2.0.